sábado, 17 de março de 2012

Detectada mancha de óleo de 1km do vazamento da Chevron


Marinha detectou neste sábado (17) uma tênue mancha de óleo com cerca de um quilômetro de extensão no Oceano Atlântico, após o vazamento anunciado na quinta-feira pela companhia petrolífera americana Chevron.
A mancha está a 130 quilômetros do litoral do estado do Rio de Janeiro, na região do Campo de Frade, onde aconteceu o vazamento, causado por uma rachadura no fundo do mar, atestou comunicado conjunto da Marinha, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).
As autoridades anunciaram que no começo da próxima semana haverá uma reunião para avaliar os danos ambientais e coordenar as ações de resposta.O vazamento foi identificado a três quilômetros de distância do poço da Chevron que teve de ser selado em novembro após o vazamento de 2,4 mil barris de petróleo.

O Ministério Público Federal se pronunciou na sexta-feira que pretende apresentar denúncia penal contra os responsáveis da companhia americana pelo derramamento desta semana e pelo de novembro.
A empresa já é alvo de diversas multas e enfrenta processos que pedem a cassação da licença de operação no Brasil, além do pagamento de inúmeras indenizações.
Ao divulgar o recente derramamento, a Chevron comunicou que vai suspender temporariamente a produção de petróleo no Campo de Frade, que fica na Bacia de Campos, região de onde é extraído cerca de 90% do petróleo do Brasil.
Por dia, a Chevron retirava 61,5 mil barris de petróleo do Campo de Frade, que tem reservas estimadas entre 200 e 300 milhões de barris de petróleo recuperáveis.
A companhia americana é a operadora do projeto, com 51,74% das ações. O restante é dividido entre a Petrobras, com 30%, e o consórcio japonês Frade, com os 18,26% restantes.

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