Até a próxima segunda-feira (30), as assembleias darão uma resposta para os
novos termos colocados na mesa. Nesta quarta-feira (25), segundo o Andes, a
Universidade Federal de Pelotas e a Universidade Rural do Rio de Janeiro já
votaram pela rejeição ao documento.
O Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições
Federais de Ensino Superior), sindicato que representa sete
instituições, adotou postura contrária e recomendou a aprovação do reajuste.
Além do aumento salarial - o impacto total da oferta subiu de R$ 3,9 bilhões
para R$ 4,18 bilhões - o governo sugeriu retirar do texto alguns critérios para
progressão na carreira. Esses itens seriam discutidos em grupo de trabalho,
composto por reitores e representantes das entidades.
O Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação
Básica, Profissional e Tecnológica) seguiu postura semelhante ao do
Andes - a entidade representa a maioria dos 38 institutos federais tecnológicos.
O coordenador-geral do sindicato, Gutenberg de Almeida, afirma que pouco mais da
metade dos professores dos institutos são graduados ou especialistas, e portanto
não seriam beneficiados pelos maiores reajustes, concedidos aos docentes com
maior titulação.
"É um perfil bem diferente das universidades. A nossa rede não é atingida
pelos percentuais que o governo está divulgando", afirma. Além disso, ele afirma
ser "impensável" assinar uma proposta que não prever reajuste para os técnicos
administrativos das instituições, também em greve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário