Uma semana depois de o país ter sido acusado por ser o responsável pelo
atentando suicida que matou cinco turistas israelenses na
Bulgária, o embaixador do Irã na Organização das Nações Unidas
(ONU) revidou e acusou Israel de promover o ataque. A explosão aconteceu em um
ônibus estacionado junto ao aeroporto da cidade turística de Burgas, no litoral
do mar Negro. O motorista do ônibus, búlgaro, também morreu, e mais de 30
pessoas ficaram feridas.
"É incrível que poucos minutos depois do ataque terrorista autoridades
israelenses tenham anunciado que o Irã estava por trás dele", disse o diplomata
Mohammad Khazaee num debate do Conselho de Segurança sobre o Oriente Médio.
"Nunca nos envolvemos nem nos envolveremos numa tentativa tão desprezível contra
gente inocente".
Minutos depois do atentado, Israel atribuiu o atentado ao Irã e ao grupo
xiita libanês Hezbollah. O embaixador de Israel na ONU, Haim Waxman, afirmou
haver impressões digitais deixadas pelo Irã na trama do atentado e também em
dezenas de outros recentes planos terroristas dos últimos meses no mundo
todo.
Alguns analistas dizem que o Irã poderia estar tentando vingar as mortes de
vários cientistas seus envolvidos no polêmico programa nuclear do país, crimes
pelos quais Teerã culpa os Estados Unidos e Israel. Diplomatas israelenses
sofreram várias tentativas de atentado nos últimos meses, também atribuídos por
Israel ao Irã. "Chegou a hora de o mundo pôr um fim a essa campanha de terror,
de uma vez por todas", disse Waxman.
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