O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em
relatório sobre o Censo Demográfico 2010, que o Brasil registrou 268,5 mil
imigrantes internacionais, 86,7% a mais do que em 2000, quando foram registrados
143,6 mil imigrantes na mesma situação. As informações foram divulgadas nesta
sexta-feira.
Do total de imigrantes internacionais, 174,6 mil, ou 65,% do total, eram
brasileiros e estavam retornando. Em 2000, foram 87,9 mil imigrantes
internacionais de retorno, totalizando 61,2% dos imigrantes. Os principais
países de origem dos imigrantes foram os Estados Unidos (51,9 mil) e Japão (41,4
mil). O maior percentual de imigrantes de retorno do País, de 46,6%, foi
encontrado no Estado do Ceará e o segundo maior, 44,2%, no Rio Grande do Sul.
O IBGE também registrou o aumento na migração de retorno. Segundo o
instituto, a migração de retorno contabiliza pessoas que nasceram no Estado em
que residiam na data de referência do Censo e que moravam em outra unidade da
Federação cinco anos antes. Esse número passou de 22,0% do total de migrantes
(1,1 milhão de pessoas) para 24,5% dos migrantes (1,2 milhão de pessoas).
Outros resultados
O IBGE também mediu o índice de mortalidade infantil e de natalidade em 2010. De acordo com a pesquisa, a mortalidade infantil caiu quase pela metade em 10 anos. Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.
O IBGE também mediu o índice de mortalidade infantil e de natalidade em 2010. De acordo com a pesquisa, a mortalidade infantil caiu quase pela metade em 10 anos. Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.
Na medição de natalidade, o instituto concluiu que a fecundidade no Brasil não supera reposição
populacional. Isso significa que a população total - descontando-se a
imigração - está em tendência de queda, já que o número de pessoas que nasce é
menor do que o número de pessoas que morre.
Na área da educação, a pesquisa concluiu que 3,3 % dos jovens de 6 a 14 anos não frequentavam a escola
. Segundo o IBGE, com relação à análise por Unidades da Federação, os
maiores percentuais ficaram com o Amazonas, Roraima e Acre, seguidos pelo Pará.
No outro extremo, o menor percentual desse indicador foi registrado em Santa
Catarina.
Uma análise sobre o ensino superior concluiu que mais brasileiros estavam concluindo a faculdade . De
acordo com o instituto, houve avanços em todas as grandes regiões
Já no mercado de trabalho, a conclusão foi de que um em cada 3 trabalhadores ganhava até 1 salário mínimo em
2010. De acordo com o IBGE, 32,7% das pessoas ocupadas no País ganhavam
até um salário mínimo. Na outra ponta, 3,1% dos trabalhadores recebiam mais de
10 salários mínimos.
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