A vantagem do presidente norte-americano, o democrata Barack Obama, sobre Mitt Romney diminuiu para 4 pontos percentuais, em relação aos 11 pontos do mês
anterior, agora que Romney se estabeleceu como o provável indicado republicano
às eleições presidenciais, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos.
Obama tem o apoio de 47% dos eleitores registrados na pesquisa feita por
telefone entre 12 e 15 de abril, comparado com 43% de Romney. Em março, a
pesquisa mostrava Obama com 52 pontos e Romney com 41. No que poderia ser um
sinal de problema para Obama, 53% dos eleitores disseram que emprego e economia
eram os temas mais importantes na eleição presidencial, e Romney teve uma
avaliação ligeiramente melhor nessas questões.
O republicano é visto como a melhor escolha para melhorar a economia e o
emprego para 45% dos eleitores, enquanto que 43% favoreceram Obama nesses temas.
"Obama teve de presidir sobre uma economia realmente difícil (...). As pessoas
estão meio que atacando-o por isso, e é realmente isso que tornará a corrida
competitiva", disse Chris Jackson, diretor de pesquisas do Ipsos.
Durante a campanha eleitoral que o levou pela primeira vez à Casa Branca, em
2008, Obama superou seu rival republicano John McCain por 52% contra 40% em
termos da capacidade vista pelo eleitorado para gerir questões de emprego e
economia. O índice de aprovação a Obama continua estável, segundo a pesquisa, e
percentuais iguais (49) aprovam e reprovam sua atuação como presidente.
Presidentes em exercício geralmente são favoritos para um segundo mandato
quando chegam ao dia da eleição com aprovação em torno de 45%, segundo Jackson.
A pesquisa telefônica foi feita com 1.044 adultos, sendo 891 eleitores
registrados - dos quais 304 democratas, 235 republicanos e 302 independentes. A
margem de erro era de 3,1 pontos percentuais para a amostra inteira, de 3,3%
para os eleitores registrados, de 4,2% para os democratas, 4,9 para os
republicanos e 9,8 para os independentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário